A aposentadoria, como a conhecemos, pode estar chegando ao fim! O sistema previdenciário atual funciona como uma pirâmide que já está em crise. Portanto, mesmo quem busca segurança com uma previdência privada pode descobrir, no futuro, que isso não será suficiente para cobrir os gastos na terceira idade.

Neste artigo, vou te mostrar por que o fim da aposentadoria já está em curso e explicar por que bilhões de pessoas precisam entender o que está acontecendo agora, se quiserem garantir uma vida mais tranquila no futuro.

A pirâmide do INSS

Você já ouviu falar que o INSS funciona como uma pirâmide?

Em uma pirâmide, os novos participantes sustentam os benefícios dos que entraram antes. No Brasil, o sistema previdenciário funciona exatamente assim: os jovens trabalhadores pagam pelas aposentadorias dos que já estão aposentados.

Essa estrutura tem o formato de uma pirâmide e, como toda pirâmide, é insustentável a longo prazo. Por isso, muitas pessoas nunca conseguirão realmente se aposentar. Assim, mesmo recebendo o benefício do governo, a realidade é que muitos precisam continuar trabalhando após a aposentadoria oficial, já que o valor recebido não é suficiente nem para cobrir o básico.

Hoje, essa é a situação da maioria. As pessoas trabalham a vida inteira esperando pela aposentadoria, mas quando chega a vez delas, ou a idade mínima é aumentada, ou o valor do benefício não cobre os custos com alimentação, moradia e saúde.

Dois fatores principais explicam isso:

  • as mudanças demográficas
  • e a inflação.

Mudanças demográficas

Quem está no mercado de trabalho financia a aposentadoria dos que já pararam de trabalhar, mas com menos gente contribuindo e o custo de vida subindo, o sistema se torna cada vez mais inviável.

Gráfico que mostra quem haverão menos trabalhadores para cada idoso

Desde 1980, o Brasil passou por grandes mudanças no perfil demográfico de sua população. Naquela época, havia cerca de 9,2 pessoas em idade ativa (trabalhando) para cada idoso.

Hoje, porém, esse número caiu para aproximadamente 4 trabalhadores por aposentado. E a previsão para 2060 é ainda mais preocupante: apenas 1,6 pessoa ativa para cada aposentado.

Pirâmides populacionais do Brasil, 1950 e 2020.

Esse problema não está acontecendo apenas no Brasil, mas é uma realidade mundial.

A população está envelhecendo e a curva demográfica está mudando. O número de jovens está diminuindo, enquanto o de idosos está crescendo. Isso significa que haverá cada vez menos jovens trabalhando para sustentar a aposentadoria dos que já se aposentaram.

Além disso, a expectativa de vida está aumentando, o que drena ainda mais os fundos de aposentadoria.

Em 1940, um homem de 60 anos tinha, em média, mais 13 anos de vida. Já em 2020, essa expectativa subiu para 21 anos.

Ao mesmo tempo, a taxa de fecundidade despencou.

Em 1960, cada mulher tinha, em média, 6,3 filhos, mas em 2020, esse número caiu para 1,5.

Ou seja, a equação não fecha: menos jovens nascendo e mais idosos vivendo por mais tempo. Isso deixa claro que o sistema atual não será suficiente para sustentar a aposentadoria no futuro.

Notícia que mostra que a idade mínima pode ser 78 anos em 2060.

Se as regras de aposentadoria e pensões não mudarem, é possível que, no futuro, a idade mínima para os brasileiros se aposentarem aumente significativamente—chegando a 72 anos em 2040 e até 78 anos em 2060.

Inflação

Um estudo recente revelou que 73% dos brasileiros reduzem seu padrão de vida na aposentadoria porque o benefício do INSS não é suficiente para cobrir as despesas básicas. Isso significa que você trabalha a vida inteira esperando pelo benefício, mas quando chega a sua vez, o que você contribuiu não é suficiente para manter o mesmo estilo de vida que tinha antes. E isso sem contar aqueles que ainda precisam sustentar filhos, sobrinhos e netos.

Além disso, quando você se aposenta, passa a receber menos do que ganhava enquanto estava na ativa—cerca de 69% do seu último salário. Dependendo da sua faixa salarial, essa porcentagem pode ser ainda menor.

É por isso que muitos idosos continuam trabalhando mesmo depois de aposentados; o benefício virou apenas uma ajuda de custo e não mais a garantia de uma velhice tranquila como era no passado.

Isso acontece porque, além do benefício ser reduzido por impostos e medidas de austeridade, o custo de vida aumenta constantemente, e suas contribuições não acompanham a perda do poder de compra e a alta dos preços.

Assim, você é obrigado a contribuir com a previdência para financiar quem está aposentado agora, mas saiba que, quando for a sua vez, a situação provavelmente será ainda pior.

Talvez, até lá, o sistema de aposentadoria, como conhecemos hoje, nem exista mais. Ainda assim, esse é o sistema, e você foi forçado a participar.

No fim, é uma pirâmide clássica: os primeiros que entram se beneficiam, enquanto os últimos enfrentam prejuízos até que o esquema entre em colapso.

Então, qual é a melhor alternativa para aposentadoria?

Muitos países optam por um modelo de capitalização, onde cada pessoa é responsável por poupar ou investir em sua própria aposentadoria privada.

Assim, educadores financeiros, economistas e investidores famosos muitas vezes defendem essa ideia, argumentando que não se deve depender do governo para garantir seu conforto no futuro. E, até certo ponto, isso faz sentido.

Produtos financeiros como fundos de pensão e previdência privada são recomendados justamente para esse propósito. No entanto, surge um segundo problema: a inflação.

Inflação de preços

A inflação de preços, que afeta praticamente tudo, tem corroído o poder de compra tanto de quem se aposentou pelo INSS quanto daqueles que pouparam e investiram em previdência privada. Isso significa que, mesmo quem tentou se planejar financeiramente, pode ver seu dinheiro perder valor ao longo do tempo, dificultando a manutenção do padrão de vida esperado na aposentadoria.

Conforme vemos na imagem abaixo, a maior parte dos fundos de pensão e previdência tem mantido suas alocações em investimentos bastante conservadores.

Nos últimos anos, cerca de 88% dos recursos estão aplicados em renda fixa, 6,23% em renda variável, 4,40% em investimentos estruturados, 0,73% em investimentos no exterior e apenas 0,40% em imóveis.

Investimento dos fundos de pensão

Como o foco dos fundos de pensão e previdência é o longo prazo, com baixa tolerância a risco e volatilidade, é comum que a maior parte da alocação seja feita em ativos de renda fixa.

Assim, esses investimentos costumam render próximo do CDI, da taxa Selic ou do índice de inflação de preços, como o IPCA.

No entanto, usar apenas a inflação de preços para medir a perda de poder de compra pode levar a uma percepção equivocada. Isso porque o Banco Central desvaloriza o real de forma mais acelerada do que os indicadores costumam mostrar, ao aumentar a quantidade de dinheiro em circulação.

Logo, ao imprimir mais moeda, o poder de compra do real diminui gradualmente.

Nos 30 anos de existência do real, ele já perdeu 87% de seu valor, funcionando como um “cubo de gelo” que vai derretendo com o tempo, assim como as moedas brasileiras anteriores, que também foram desvalorizadas devido à impressão descontrolada de dinheiro e à hiperinflação que veio em seguida.

Inflação monetária

Esse fenômeno é chamado de inflação monetária, e é justamente ele que provoca a inflação de preços generalizada.

O real perdeu 87% do seu poder de compra porque o Banco Central emitiu 6.000% mais reais desde 1994, quando a moeda foi criada. Isso significa que, se você não buscar formas de compensar essa destruição do valor do real, sua aposentadoria será inevitavelmente drenada.

Portanto, mesmo que você tente se proteger comprando ativos financeiros, seja de renda fixa ou variável, eles não conseguem compensar totalmente o impacto da inflação monetária no longo prazo, especialmente no horizonte de tempo da aposentadoria.

O gráfico abaixo ilustra claramente esse ponto: desde 2019, nenhuma classe de ativos conseguiu superar a inflação monetária. Isso mostra o quanto o Banco Central destruiu o poder de compra do real ao longo dos últimos anos, dificultando ainda mais a preservação do valor investido para o futuro.

Resultado da inflação monetária em comparação com ouro, renda fixa, Ibovespa e mais

Nos últimos 5 anos, o M2—que mede a quantidade de dinheiro em circulação—cresceu 111%, ou seja, mais que dobrou.

Se o seu salário ou os valores investidos no INSS ou na previdência privada não dobraram nesse período, o seu poder de compra foi gravemente reduzido. A inflação monetária está corroendo seu dinheiro, e isso afeta diretamente o valor que você terá na aposentadoria.

O gráfico mostra claramente que nem os salários, nem o Ibovespa conseguiram acompanhar a inflação de preços, e muito menos a inflação monetária (representada em vermelho). Além disso, os ativos de renda fixa, que são amplamente utilizados em previdências privadas e fundos de pensão, também não conseguiram compensar nem a inflação de preços nem a inflação monetária. Isso significa que, seja pelo INSS ou pela previdência privada, o seu poder de compra no futuro está sendo drasticamente reduzido.

Se ampliarmos esse mesmo gráfico para um período de mais de 10 anos, a situação é ainda mais preocupante.

Como você pode ver abaixo, nem a renda fixa, nem a renda variável, e nem os salários conseguiram acompanhar a inflação de preços, muito menos a inflação monetária.

Resultado da M2 em comparação com ativos brasileiros em um período de 10 anos

Investir apenas em ativos brasileiros é praticamente uma garantia de ver seu poder de compra sendo drenado ao longo do tempo. Se você está economizando e investindo para sua aposentadoria, mas não compensa a perda de valor do real, é bem provável que, em 20 ou 30 anos, o dinheiro que você guardou não seja suficiente para cobrir nem seus custos básicos.

E é por isso que o Bitcoin está ganhando espaço como uma forma de proteção contra a emissão desenfreada de dinheiro pelos governos ao redor do mundo.

Como Bitcoin pode salvar a sua aposentadoria?

Ao contrário das moedas tradicionais, o Bitcoin é escasso: não é possível criar mais moedas além do que já está programado em seu código.

Assim, ele não permite inflação monetária, é descentralizado, o que significa que nenhum governo pode monopolizá-lo ou alterar suas regras, e você não precisa depender de bancos ou seguradoras para garantir acesso ao seu próprio dinheiro no futuro.

Com essas características, o Bitcoin tende a ser cada vez mais usado como uma ferramenta para proteger planos de aposentadoria, preservando o valor ao longo dos anos, independentemente das ações de governos e bancos centrais.

O Bitcoin não é apenas uma peça-chave para sua aposentadoria, mas também para qualquer pessoa que deseja preservar valor e alcançar a verdadeira liberdade financeira.

Com o passar dos anos, ele está se tornando um ativo indispensável nos planos de aposentadoria, e por um bom motivo: o Bitcoin tem mostrado uma valorização consistente, (BEM) acima do mercado tradicional.

Portanto, enquanto muitos ativos ligados às moedas fiat (que funcionam como “cubos de gelo”) apresentam juros reais negativos, ficando abaixo da inflação monetária, o Bitcoin tem mostrado mínimas cada vez mais altas ao longo dos anos.

Desde que foi criado, há 15 anos, ele é o ativo com melhor desempenho no mundo.

A imagem abaixo destaca o desempenho do Bitcoin, representado pela linha laranja desde 2020, em comparação com outros ativos.

Na linha azul marinho está a renda fixa; o Ibovespa aparece em verde, e o ouro, em vermelho. Nenhum desses ativos conseguiu superar a inflação de preços (mostrada na linha roxa) ou a inflação monetária (na linha rosa).

Assim, como você pode ver, o único ativo que conseguiu superar ambos foi justamente o Bitcoin.

Resultado do Bitcoin em comparação com inflação monetária e de preços

E não é só nos ultimos 5 anos, mas desde 2013!

Nos últimos 11 anos, o Bitcoin também foi o único ativo a compensar a inflação monetária, e a distância é significativa.

Conforme mostra a imagem abaixo, o Bitcoin não apenas compensou a inflação, mas multiplicou exponencialmente o poder de compra daqueles que vêm acumulando esse ativo.

Relação do Bitcoin com inflação monetária (5 anos)

CAGR do Bitcoin

Agora, na imagem abaixo você pode ver a taxa composta de crescimento anual (CAGR) do Bitcoin em comparação com outros ativos ao longo de vários períodos.

Nos últimos 5 anos, o Bitcoin teve um retorno médio impressionante de 155% ao ano, enquanto o ouro, um ativo tradicionalmente visto como reserva de valor, apresentou um retorno médio de apenas 7% ao ano no mesmo período.

Mesmo o S&P 500 (SPX), que reflete o desempenho das maiores empresas norte-americanas, tem um crescimento anual inferior ao do Bitcoin.

CAGR do Bitcoin

Esses números consolidam o Bitcoin como o ativo financeiro com o melhor desempenho da história, superando consistentemente outros investimentos tradicionais.

Agora, vamos supor que o Bitcoin caia drasticamente de sua média de valorização anual de 155% para apenas 20% ao ano. Mesmo assim, ele continuaria superando todas as classes de ativos tradicionais combinadas!

Esse é um detalhe que muitos especialistas financeiros tradicionais não mencionam!

É por isso que o Bitcoin tem o potencial de revolucionar a forma como as pessoas poupam para a aposentadoria e planejam o futuro, pois ele pode aumentar o desempenho de qualquer portfólio, mesmo com uma exposição modesta.

É importante mencionar que não estou sugerindo que você abandone completamente a previdência pública ou privada para investir tudo em Bitcoin. O que quero é que você reflita sobre esses dados, estude mais sobre o Bitcoin e comece a repensar sua estratégia financeira.

Já considerou criar uma reserva em Bitcoin, fora do alcance de governos e seguradoras, onde você acumula aos poucos? Esse acúmulo, por menor que seja, pode fazer uma grande diferença em seu futuro.

Alocação de apenas 1% em Bitcoin

Agora, vamos a mais dados que reforçam o poder de valorização do Bitcoin.

A imagem abaixo, criada por Raphael Zagury, mostra que uma alocação de apenas 1% em Bitcoin desde 2012 se transformou em uma exposição de 93% em 10 anos.

É aquilo, o Bitcoin valoriza tanto ao longo do tempo que pode “engolir” portfólios inteiros…

Alocação de 1% em Bitcoin em um portfólio

Portanto, mesmo uma exposição extremamente baixa ao Bitcoin é capaz de compensar significativamente a baixa performance de outras classes de ativos, especialmente quando comparada à inflação monetária.

Se você ainda está cético, pode dizer: “Ah, mas o Bitcoin não vai valorizar tanto quanto valorizou até agora!”

E minha resposta é simples: o Bitcoin tende a continuar valorizando porque o mundo cada vez mais demanda um sistema financeiro que seja independente de políticos, incorruptível e acessível a todos com total soberania. A necessidade por esse tipo de sistema só vai crescer à medida que o sistema financeiro tradicional falha em oferecer essas mesmas garantias.

Liberdade para escolher onde se aposentar

Com o Bitcoin, você tem a liberdade de escolher onde deseja se aposentar.

Assim, como ele não pertence a nenhum país ou instituição, você pode levar suas moedas para onde quiser e usufruir do que acumulou ao longo da vida em qualquer parte do mundo.

E o melhor: você não precisa de bancos, gestoras, seguradoras ou qualquer intermediário! É só comprar e guardar na sua carteira, sem depender de terceiros que queiram interferir no seu próprio dinheiro.

Pense bem, quando você deixa seu dinheiro parado no banco, eles rapidamente oferecem várias opções de investimento, muitas vezes para cumprir metas internas do que para o seu benefício. Além disso, quando chega o momento de sacar, é uma verdadeira dor de cabeça: você precisa justificar o porquê do saque e explicar como pretende usar o próprio dinheiro!

Entretanto, com Bitcoin, não existe essa burocracia! Você pode movimentar seus fundos livremente, quando e como quiser, sem precisar dar satisfações para ninguém.

Banco do Brasil aceitando Bitcoin?

É até irônico que, em 2024, o Banco do Brasil tenha anunciado que vai aceitar depósitos em Bitcoin para sua seguradora de previdência privada. Esse movimento ilustra como até as instituições financeiras tradicionais, que sempre foram parte do sistema que o Bitcoin visa descentralizar, estão começando a reconhecer o valor e o potencial dessa moeda.

O fato de um banco estatal estar se adaptando à realidade do Bitcoin destaca como essa nova forma de dinheiro está ganhando espaço, mesmo entre os que antes se opunham ou ignoravam seu impacto.

Logo, o que antes era visto com ceticismo agora está sendo incorporado pelas próprias instituições

Notícia que mostra que o Banco do Brasil passou a permitir Bitcoin como pagamento em planos de previdência

Um detalhe importante é que o Banco do Brasil não esclareceu se o valor aportado em Bitcoin será mantido como tal nos planos de previdência, nem se o resgate futuro também serão realizados em Bitcoin.

Normalmente, esses resgates são realizados em moeda fiat, como reais, o que sugere que, ao se aposentar, você não receberá de volta o seu Bitcoin, mas sim uma moeda desvalorizada, o famoso “cubo de gelo fiat.” Isso levanta a questão de que o Bitcoin provavelmente ficará nas mãos do banco, enquanto você receberá o equivalente em fiat.

Isso vai contra a filosofia original do Bitcoin, que foi criado para descentralizar e proporcionar autonomia financeira, afastando-se do controle tradicional exercido pelos bancos.

E isso não está ocorrendo só no Brasil, no Japão, o maior fundo de pensão do mundo também está explorando como inserir o Bitcoin aos seus planos de aposentadoria, seguindo uma tendência crescente de instituições financeiras que buscam se adaptar ao novo cenário econômico, embora sem necessariamente garantir aos investidores a mesma liberdade que o Bitcoin oferece.

Irônico, não?!

Fundo de pensão da Worldilit explora o Bitcoin como investimento

Volatilidade do Bitcoin e aposentadoria

Sim, é verdade que o Bitcoin é volátil e isso pode assustar quem investe pensando na aposentadoria. No entanto, se olharmos com atenção, a “estabilidade” da renda fixa e dos bancos é, na realidade, uma grande ilusão.

Além disso, mesmo com essa aparente segurança, você está constantemente perdendo poder de compra, porque esses investimentos não conseguem acompanhar a desvalorização do real.

Assim, quando você analisa o Bitcoin a longo prazo, percebe que, apesar da volatilidade, ele tem mostrado uma tendência de valorização constante. Nesse contexto, o maior risco pode ser, na verdade, não ter Bitcoin em seu portfólio.

Alocar 1%, 5% ou até 10% em Bitcoin não aumenta significativamente a volatilidade total da carteira, mas pode trazer um retorno muito maior do que os ativos tradicionais, como foi comprovado por diversos estudos já mostrados neste artigo.

Oferta Monetária M2 com Ajuste Exponencial

Na aposentadoria tradicional, muitas pessoas se veem obrigadas a continuar trabalhando para cobrir os custos básicos, pois o benefício do INSS ou da previdência privada não é suficiente. Entretanto, com o Bitcoin, essa lógica se inverte. A valorização do ativo ao longo dos ciclos de mercado pode tornar o trabalho uma opção, não uma obrigação.

À medida que o valor acumulado cresce ao longo dos anos, você tem a liberdade de decidir quando parar ou se deseja continuar trabalhando.

Portanto, com o Bitcoin, é possível até se aposentar mais cedo ou seguir trabalhando em algo que verdadeiramente ama. Assim, o trabalho deixa de ser uma necessidade para sobrevivência e passa a ser uma forma de realizar seu propósito de vida, oferecendo maior liberdade financeira e pessoal.

Conclusão

É por tudo isso que o Bitcoin pode tornar a aposentadoria tradicional obsoleta.

Em vez de esperar por um benefício insuficiente após décadas de contribuição, o Bitcoin permite que você acumule tanta riqueza ao longo da vida que a decisão de parar de trabalhar passa a ser sua. Assim, você não fica preso à aposentadoria como a única solução, mas sim à liberdade de escolher o momento certo para descansar ou se dedicar ao que realmente faz sentido para você.

Além disso, com o Bitcoin, você acumula recursos suficientes para sustentar suas necessidades na terceira idade, por muito mais tempo do que a aposentadoria convencional permitiria. Ele pode, literalmente, salvar muitas aposentadorias que, se dependessem apenas dos ativos fiat ou do INSS, mal devolveriam uma fração do que foi contribuído ao longo da vida.

Bitcoin pode, sim, ser uma parte essencial do plano de aposentadoria de qualquer pessoa. O que muda é a exposição, que deve ser ajustada de acordo com a tolerância à volatilidade e o nível de entendimento sobre o assunto.

Para quem deseja preservar e até multiplicar o patrimônio no longo prazo, o Bitcoin oferece uma oportunidade única de reescrever o futuro financeiro.

Quando você contribui com o INSS, na verdade está contribuindo para o governo, e não diretamente para o seu futuro. Da mesma forma, ao investir em uma previdência privada, você está fornecendo liquidez para uma gestora que pode fazer uso desse dinheiro, mas o controle real não está em suas mãos.

Por outro lado, ao acumular Bitcoin e guardá-lo em sua própria carteira, sem depender de terceiros, você está realmente investindo no seu “eu” do futuro.

A partir dele, você tem controle total sobre seus recursos, sem intermediários, sem burocracias. E tenho certeza de que, lá na frente, você vai se agradecer por ter tomado a decisão de começar hoje. 

Até o próximo artigo e Opt Out!

Banner do Bitcoin Starter

Compartilhe em suas redes sociais:

Escrito por
Imagem do Autor
Carol Souza

Uma das principais educadoras de Bitcoin no Brasil e fundadora da Area Bitcoin, uma das maiores escolas de Bitcoin do mundo. Ela já participou de seminários para desenvolvedores de Bitcoin e Lightning da Chaincode (NY) e é palestrante recorrente em conferências sobre Bitcoin ao redor do mundo, bem como Adopting Bitcoin, Satsconf, Bitcoin Atlantis, Surfin Bitcoin e mais.

Ícone do X

Curtiu esse artigo? Considere nos pagar um cafezinho para continuarmos escrevendo novos conteúdos! ☕