Em julho de 2024 uma notícia tomou conta do X: um minerador solo conseguiu encontrar um bloco e receber uma recompensa de mais de 200 mil dólares. Mas, como isso foi possível? Usando Bitaxes!
E isso foi o suficiente para esse pequeno e poderoso dispositivo de hardware ganhar fama entre o público.
A mineração tem encantado bitcoiners do mundo inteiro há tempos; afinal, quem não gostaria de ganhar bitcoins de graça e sem KYC? Se isso parecia um sonho distante, a Bitaxe reacendeu a esperança da mineração solo, realizada diretamente de casa, com baixo custo e de forma open source.
Afinal, a filosofia do Bitcoin está profundamente enraizada na descentralização e na possibilidade de qualquer pessoa operar seu próprio nó, promovendo a soberania individual. No entanto, existem críticas à mineração de Bitcoin hoje, especialmente quanto à falta de competitividade entre os fabricantes de hardware de mineração e à centralização dos pools de mineração.
Nos primórdios do Bitcoin, quando Satoshi Nakamoto deu início à rede, os mineradores utilizavam CPUs, isto é, computadores simples para minerar. Entretanto, com o tempo, passaram a usar GPUs e, posteriormente, FPGAs.
Durante esse período, a mineração era menos comercial e mais colaborativa, com usuários compartilhando designs de software e configurações. As discussões no fórum Bitcoin Talk daquela época revelam um ambiente muito mais aberto, onde tudo era open source e acessível a qualquer pessoa.
A introdução das máquinas ASIC trouxe uma mudança significativa. Assim, desenvolver e produzir ASICs é caro e exige grandes investimentos, o que afastou a mineração das mãos de indivíduos comuns, transformando-a em um negócio altamente lucrativo.
Embora economicamente sensato, especialmente em um mercado maduro com várias empresas desenvolvendo ASICs, ainda existe espaço para tornar a mineração mais acessível.
É nesse contexto que surge a Bitaxe, com o objetivo de permitir que bitcoiners voltem a explorar a mineração de forma mais aberta e acessível, resgatando o espírito inicial open source e do compartilhamento de informações.
Bora entender mais sobre ela?
O que é Bitaxe?
Bitaxe é o primeiro hardware de mineração ASIC de código aberto (open source) para Bitcoin. Isso significa que qualquer pessoa pode acessar, modificar e personalizar a Bitaxe de acordo com suas necessidades, tornando a mineração de Bitcoin mais acessível e eficiente para todos.
Portanto, este pequeno minerador ASIC suporta tanto a mineração individual quanto em pool, permitindo que os usuários escolham a abordagem que melhor se adapte às suas necessidades e preferências.
Com isso, a Bitaxe não apenas ajuda a proteger a rede Bitcoin, mas também promove a descentralização e a diversidade no ecossistema de mineração.
Além disso, a Bitaxe é uma solução econômica para quem quer entrar no mundo da mineração de Bitcoin. Assim, seja você um minerador experiente ou um novato curioso, a mineradora oferece uma oportunidade única de contribuir para a rede Bitcoin e, com sorte, lucrar com a mineração.
Quem é o criador da Bitaxe?
O criador da Bitaxe é Skot, um engenheiro elétrico com vasta experiência em eletrônica.
Seu interesse por sistemas open source começou no ensino médio, quando morava em uma pequena cidade com poucas estações de rádio, que tocavam estilos musicais que ele e seus amigos não curtiam.
Assim, decidiram, então, construir seus próprios transmissores de rádio FM com informações disponíveis na internet. Conseguiram colocar a rádio no ar e transmitir para os vizinhos, mas enfrentaram algumas barreiras legais no processo.
Anos depois, Skot descobriu o Bitcoin e notou que ninguém estava criando mineradores caseiros de código aberto e mesmo sem saber como e por onde começar, ele decidiu mergulhar nessa ideia.
Entretanto, o projeto cresceu e hoje Skot não está mais sozinho. A Bitaxe hoje em dia é desenvolvida com a ajuda do grupo Open Source Miners United, que tem cerca de 2.500 membros.
Desafios da mineração de Bitcoin open source
Atualmente, além da Bitaxe, que ainda é uma iniciativa pequena, não existe outro hardware ou firmware de mineração de Bitcoin open source. Essa ausência é notável, considerando que o próprio Bitcoin é uma tecnologia open source por natureza.
Dito isso, a principal razão para a falta de projetos open source na mineração de Bitcoin é o elevado custo e risco associados ao desenvolvimento de ASICs (Application-Specific Integrated Circuits).
Desenvolver esses chips requer um investimento significativo de capital, muitas vezes na casa das dezenas de milhões de dólares, além de anos de desenvolvimento e grandes equipes. Por isso, empresas que fazem esses investimentos geralmente não se sentem confortáveis em compartilhar suas tecnologias, pois isso comprometeria seu modelo de negócios e seus retornos financeiros.
Além disso, outro fator é o foco das empresas que desenvolvem ASICs em grandes mineradores industriais. Essas máquinas são projetadas para operar em data centers industriais, sendo barulhentas, quentes e exigindo uma infraestrutura elétrica robusta, o que as torna inviáveis para uso doméstico comum.
Esses grandes mineradores industriais constituem um mercado mais lucrativo para os fabricantes de ASICs. Por isso, os equipamentos são otimizados para maximizar eficiência e desempenho em larga escala, o que acaba prejudicando as necessidades dos mineradores individuais.
Por tudo isso, a Bitaxe surge como um sinal de esperança, voltando às raízes colaborativas e open source da mineração de Bitcoin, oferecendo uma alternativa para aqueles que desejam explorar e contribuir para a mineração de Bitcoin de maneira mais acessível e transparente.
O processo de desenvolvimento da Bitaxe
Para criar a Bitaxe, Skot começou adquirindo uma Antminer S9 e iniciou o processo de engenharia reversa, devido à escassez de documentação disponível, visto que esses chips ASIC não são projetados para serem usados de forma independente, exigindo uma abordagem meticulosa.
Assim, Skot utilizou osciloscópios, analisadores lógicos e outros equipamentos para compreender seu funcionamento e aprender mais sobre o processo de mineração de Bitcoin.
O que é Engenharia Reversa?
Engenharia reversa no campo da eletrônica é o processo de desmontar e analisar componentes eletrônicos, circuitos e sistemas para entender seu funcionamento interno.
Esse processo pode envolver a desmontagem física de dispositivos, a análise de circuitos integrados, a extração de códigos de firmware e software embutido, e a criação de diagramas esquemáticos a partir dos componentes observados.
Com o tempo, o chip S17 tornou-se mais acessível e disponível no mercado. Assim, Skot conseguiu encomendar alguns desses chips diretamente da China, medi-los cuidadosamente e elaborar sua própria folha de dados.
Ele analisou as conexões dos pinos com base no design do Antminer, o que lhe permitiu montar uma placa de breakout rudimentar com os pinos expostos. Isso possibilitou a conexão do chip a um computador para entender melhor seu funcionamento.
A Importância da Engenharia Reversa
Muitos componentes eletrônicos vêm acompanhados de dados que explicam claramente quais voltagens usar, o que cada pino faz e os parâmetros mecânicos. No entanto, isso não é o caso desses chips ASIC, que não estão disponíveis no mercado aberto e são exclusivos dos Antminers.
Portanto, a engenharia reversa foi essencial para desvendar seu funcionamento.
Outros Projetos e Iniciativas
Skot não é a única pessoa realizando esse tipo de trabalho. Projetos de firmware de terceiros para Antminers, como Brains, Luxor, Epic, entre outros, também envolveram engenharia reversa dos chips e do protocolo para criar seus próprios firmwares.
No entanto, Skot adotou uma abordagem diferente. Em vez de desenvolver um firmware comercial para os Antminers, ele extraiu um chip de um S19, que contém cerca de 320 chips, e o instalou em sua própria placa de circuito com uma fonte de alimentação dedicada. Isso permitiu que o chip operasse independentemente do restante do Antminer.
Essa iniciativa não apenas demonstra a viabilidade técnica de se trabalhar com esses chips de forma independente, mas também abre caminho para que outros desenvolvedores explorem novas possibilidades na mineração de Bitcoin, resgatando o espírito inicial de experimentação e inovação do ecossistema Bitcoin.
Características da Bitaxe
A Bitaxe é um dispositivo compacto, com dimensões semelhantes a um Raspberry Pi.
Assim, uma Bitaxe é formada por:
- uma placa de circuito;
- um ventilador para dissipar calor;
- uma pequena tela para monitorar o processo de mineração;
- uma fonte de energia.
Mas sem dúvida, o item principal da Bitaxe é o chip.
1. Chip
No coração da Bitaxe está o eficiente chip BM1397 ASIC da Bitmain, que fornece uma alta taxa de hash e baixo consumo de energia.
Os chips utilizados na última versão da Bitaxe, a Bitaxe Supra, são do modelo Antminer S21, conforme você pode ver na foto abaixo:
Graças a essa configuração, a Bitaxe alcança a mesma eficiência de 17,5 watts por terahash. No entanto, a taxa de hash total do Bitaxe é significativamente menor que a de uma S21, pois utiliza apenas 1/324 dos chips.
Em resumo, o Bitaxe atinge o máximo da taxa de hash que um único chip pode oferecer, que é aproximadamente três quartos de um terahash, ou 750 gigahash.
2. Consumo
Uma vantagem deste dispositivo é sua operação silenciosa e discreta. Portanto, com um consumo de apenas 12 watts, semelhante a um carregador de celular, a Bitaxe não gera ruído nem calor, tornando-se o custo praticamente imperceptível na conta de energia.
3. Ajuste automático
Além de tudo que comentamos, uma das características mais interessantes da Bitaxe é o seu recurso de ajuste automático.
Esta função permite que o minerador faça ajustes automáticos de potência, calor e configurações de eficiência, otimizando seu desempenho sem a necessidade de intervenção manual constante. Com isso, os usuários podem aproveitar ao máximo o potencial da mineradora, seja em operações de mineração em pequena escala ou em pools de mineração.
Bom, agora que vimos algumas das principais características dessa pequena mineradora, bora entender como você pode configurar a sua?
Como configurar uma Bitaxe? (Guia prático)
Primeiramente, antes de explicarmos como configurar a Bitaxe, é importante saber que há duas maneiras de você adquirir a sua:
1. Montando a sua em casa (DIY)
Todos os arquivos de design da Bitaxe são de código aberto e estão disponíveis no site bitaxe.org. Logo, se você possui habilidades técnicas e experiência em soldagem eletrônica, pode baixar os arquivos, mandar fabricar as placas de circuito na China por um custo muito baixo e encomendar as peças pela internet.
Além disso, o site também disponibiliza uma lista completa de todos os componentes necessários e um documento explicativo sobre as ferramentas indispensáveis para a montagem.
Muitas pessoas optaram por seguir esse caminho e montaram suas próprias Bitaxe, incluindo iniciantes em soldagem eletrônica, o que demonstra a viabilidade do projeto. Isso representa uma forma de mineração autossuficiente, na qual você constrói seu equipamento do zero.
2. Comprando a Bitaxe pronta
Já para aqueles que preferem uma solução pronta, no site da Bitaxe há uma lista de lojas que vendem essa pequena mineradora já montada.
É importante mencionar que essas lojas respeitam a licença de código aberto, dando o devido crédito ao projeto e mantendo as especificações originais.
Assim, há vendedores na América do Norte, Europa, Austrália e China.
Ao acessar o site, você pode verificar os preços e escolher a opção que melhor atende às suas necessidades.
Ao comprar de um desses vendedores, você receberá uma Bitaxe pelo correio, totalmente montada, na caixa, com uma fonte de alimentação e pronta para uso. Alguns vendedores também oferecem suportes para mesa ou gabinetes para esconder a placa de circuito, conforme sua preferência.
Configuração de uma Bitaxe já montada (passo a passo)
Passo 1: conectando ao WiFi
Para começar a usar o Bitaxe, o primeiro passo é conectá-lo à sua rede Wi-Fi, já que ele opera exclusivamente via Wi-Fi.
Na tela da Bitaxe, aparecerá uma rede Wi-Fi para você se conectar. Utilize seu celular ou computador para se conectar a essa rede criada pela Bitaxe.
Em seguida, uma tela surgirá automaticamente solicitando que você insira as credenciais do Wi-Fi da sua casa, permitindo que a mineradora se conecte à sua rede.
Depois, basta digitar o nome e a senha da sua rede Wi-Fi.
Neste momento, você pode também definir o pool de mineração Stratum que deseja utilizar, inserindo seu nome de usuário, senha e outros parâmetros de operação. Se preferir, essas configurações podem ser ajustadas posteriormente. O passo crucial é clicar em “salvar” para que o dispositivo reinicie e se conecte à sua rede.
Passo 2: acessando o dashboard AxeOS
A Bitaxe vem pré-configurada com padrões que permitem iniciar a mineração imediatamente, caso deseje.
No entanto, é recomendável anotar o endereço IP exibido na tela, digitá-lo em seu navegador quando estiver conectado à sua rede e acessar o dashboard completo da Bitaxe, conhecido como AxeOS.
Esse painel fornece todas as estatísticas de mineração necessárias. Assim, você pode verificar seu desempenho, a melhor dificuldade alcançada, temperatura, velocidade do ventilador, e outras informações importantes.
Passo 3: conectando a um pool
Neste mesmo dashboard (AxeOS) também é possível configurar suas informações do Stratum, utilizando o Stratum v1, que é compatível com qualquer pool que suporte esse protocolo.
Dessa forma, você pode optar por minerar sozinho ou se conectar a um pool de mineração.
Além disso, é recomendado escolher um pool que não seja um pool proxy. Portanto, aqui estão duas sugestões de pools para você se conectar:
- CK Pool: um pool de mineração solo de código aberto.
- Public Pool: um outro pool de mineração solo, muito fácil de hospedar. É uma instalação de um clique no Umbrel. Você pode instalar o Umbrel e depois instalar seu próprio pool de mineração solo com um clique, apontar sua Bitaxe para ele e, assim, ter um sistema de dinheiro soberano de ponta a ponta.
E agora é só deixar sua pequena mineradora ligada e funcionando!
Uma vez configurada, a Bitaxe começará a minerar e continuará operando de forma contínua. Ela possui uma pequena tela frontal que permite monitorar seu funcionamento sem a necessidade de acessar constantemente o dashboard.
Dá pra ganhar dinheiro com a Bitaxe?
Essa é uma das maiores dúvidas de quem quer ser um minerador solo de Bitcoin. Afinal, dá pra ganhar dinheiro minerando de casa usando Bitaxe?
Você deve considerar esse tipo de mineração como uma “mineração de loteria“. Isso porque, ao minerar individualmente, você tem uma chance extremamente baixa de obter a recompensa total do bloco, que pode ultrapassar $200.000, dependendo do valor do Bitcoin.
Para ilustrar a improbabilidade, se você mantiver a operação da Bitaxe ativa por um dia inteiro, sua probabilidade de resolver um bloco é de cerca de uma em oito milhões. Ou seja, é como ganhar na loteria! O valor do prêmio em dinheiro tambem é similar ao da loteria, claro, variando conforme o preço do Bitcoin.
Entretanto, é interessante notar que, ao manter seu equipamento de mineração operando continuamente, é como se você estivesse comprando diariamente um bilhete de loteria.
Ah, e já houve um minerador sortudo que conseguiu esse feito.
Em julho de 2024, um minerador encontrou um bloco de Bitcoin usando, aparentemente, 6 Bitaxes. Ele começou a minerar 19 dias antes do feito e somente 24h antes de encontrar o bloco é que ele conectou uma série de outras Bitaxes, aumentando assim seu hashrate para 3TH.
Como você pode ver abaixo, o bloco encontrado foi o 853742.
Com isso, esse minerador recebeu uma recompensa de 212 mil dólares!
Que sorte, né?!
Esse bloco já entrou pra história e reascendeu a esperança de vários bitcoiners de conseguirem minerar bitcoin de suas casas e ganharem alguma recompensa.
Leia também: o que é Nerdminer? É possível minerar Bitcoin em casa?
Quero comprar uma Bitaxe, mas quanto custa?
Hoje, já é possível encontrar Bitaxes prontas para compra em lojas ao redor do mundo pelo preço médio de 150 dólares. Lembre-se de verificar taxas e impostos adicionais, que podem variar dependendo do seu país.
Esse é um valor super acessível comparado a uma máquina ASIC, que custa em média 4.000 dólares.
Assim, a Bitaxe torna possível que mais pessoas experimentem a mineração de Bitcoin na prática e até mesmo sonhem com a possibilidade de encontrar um bloco e receber uma recompensa por isso.
Como a Bitaxe pode revolucionar a mineração de Bitcoin?
Imagine se milhões de pessoas ao redor do mundo começassem a minerar com Bitaxe. Qual seria o impacto disso no tamanho atual da rede Bitcoin?
Bora fazer esse exercício!
Um exahash corresponde a um milhão de terahashes. Portanto, se tivermos um milhão de Bitaxes operando a um terahash cada, alcançaríamos um exahash.
Com a dificuldade atual da rede (julho de 2024), se um milhão de Bitaxes minerarem individualmente, um desses mineradores resolveria um bloco e obteria a recompensa total a cada quatro dias.
Embora um único Bitaxe tenha poucas chances de sucesso por si só, muitas pessoas estão adquirindo várias unidades. Além disso, esses dispositivos são baratos e fáceis de usar, o que reduz significativamente a barreira de entrada para a mineração.
Vale também comentar que o perfil do minerador de Bitaxe é muito diferente do da indústria de mineração tradicional.
O minerador solo com Bitaxe não se preocupa com o preço do hash e tende a manter seus dispositivos operando a longo prazo, independentemente dos custos ou dos lucros e isso pode mudar totalmente a dinâmica do mercado de mineração.
Outro benefício de ter mineradores completamente distribuídos e descentralizados é que eles são praticamente imunes à regulamentação. Portanto, devido ao baixo consumo de energia, ninguém vai perceber se você tem Bitaxes operando em sua casa.
Além disso, adicionar mais mineradores à rede não implica custos adicionais de infraestrutura.
Em resumo, a adoção em massa da Bitaxe poderia transformar a mineração de Bitcoin, tornando-a mais acessível, descentralizada e resistente à regulamentação.
Leia também: é possível minerar Bitcoin pelo celular?
Conclusão
Bitaxe está revolucionando a mineração caseira de Bitcoin e, apesar das barreiras atuais, há sinais de que o futuro seguirá por esse caminho.
Ao observar os desenvolvimentos no setor, é evidente que os esforços estão voltados para tornar a mineração de Bitcoin descentralizada e open source e colocá-la de nas mãos dos indivíduos novamente.
Empresas como a Block, de Jack Dorsey, estão desenvolvendo novas máquinas de mineração com tecnologia de três nanômetros, um projeto que exige grandes investimentos e vários anos de desenvolvimento.
Outras empresas, como a Intel, já consideraram entrar no mercado, enquanto algumas desistiram. Novos e antigos concorrentes, como a BitDeer, também estão explorando o desenvolvimento de hardware de mineração.
A abertura da mineração de Bitcoin pode ocorrer à medida que a tecnologia se torna mais comum e acessível, mas isso dependerá de vários fatores, incluindo o custo de desenvolvimento e a estrutura do mercado.
A Bitaxe representa um passo significativo e importante nessa direção e esperamos que esse seja apenas o começo de uma nova era na mineração do Bitcoin.
Até a próxima e opt out!
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Fundadora da Area Bitcoin, um dos maiores projetos de educação de Bitcoin do mundo, publicitária, apaixonada por tecnologia e mão na massa full time. Já participou das principais conferências de Bitcoin como Adopting, Satsconf, Surfin Bitcoin e Bitcoin Conference.
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