No Brasil, toda vez que enfrentamos uma crise econômica, surge aquele conselho clássico: “Por isso que é importante investir no exterior.” Isso até faz sentido à primeira vista, né? A ideia aqui é evitar ficar preso às oscilações da economia brasileira e diversificar em países com economias consideradas mais estáveis.
Mas será que essa estratégia realmente funciona? O problema é que, ao tentar se proteger dos problemas locais, você pode acabar enfrentando uma crise em outro país!
O mundo está mais conectado do que nunca, e as economias estrangeiras não estão imunes a problemas. Quem investiu nos Estados Unidos recentemente, por exemplo, viu como as altas taxas de juros e a instabilidade em alguns bancos impactaram negativamente até mesmo os investimentos internacionais.
E é aí que entra o Bitcoin! Diferente de qualquer moeda nacional ou sistema financeiro tradicional, o Bitcoin funciona de forma independente, fora do controle de governos ou bancos centrais.
Assim, ele não está atrelado a decisões políticas de um país nem a crises específicas de uma economia. É uma moeda verdadeiramente global e resistente à censura, oferecendo uma proteção única para quem quer escapar da instabilidade econômica, seja no Brasil ou no exterior.
Por isso, investir em Bitcoin pode ser uma escolha muito mais inteligente do que depender de investimentos no exterior. Não se trata de fugir do problema de um país para cair no de outro, mas sim de construir uma estratégia que realmente te proteja.
Neste artigo, você vai entender por que comprar Bitcoin é melhor do que investir no exterior.
Vamos nessa?!
Investir no exterior
Muitos brasileiros veem o exterior como uma forma de diversificar seus investimentos e fugir dos riscos econômicos e políticos do país.
Faz sentido, não é? A instabilidade do real, a inflação e a busca por segurança levam muitos a preferirem ativos atrelados a moedas mais fortes, como o dólar.
Além disso, investir fora do Brasil oferece acesso a uma gama maior de opções, como ações de grandes empresas globais, fundos de investimento diversificados e até benefícios como maior estabilidade jurídica e possibilidades de cidadania no exterior.
Mas sabe qual é o problema disso? Essa estratégia está se tornando cada vez mais complicada.
O mundo mudou muito, e as crises internacionais têm ocorrido com uma frequência assustadora. Assim, a ideia de proteger o patrimônio acaba, para muitos, revelando-se um erro, já que, ao tentar fugir dos problemas locais, acabam enfrentando crises em países que deveriam ser “mais estáveis”.
Por quê isso ocorre?
Porque o sistema financeiro global está passando por grandes transformações:
- níveis recordes de dívida,
- inflação em alta,
- conflitos geopolíticos
- e modelos econômicos tradicionais que começam a dar sinais de falha.
Só nos últimos 24 anos tivemos a bolha da internet nos anos 2000, a crise do subprime em 2008, o crash do COVID-19 em 2020, e a crise dos bancos globais em 2023.
O que isso nos mostra? Que as crises estão ocorrendo em intervalos cada vez menores. E sabe por que isso acontece? Porque o sistema financeiro mundial é sustentado por dívidas que, na prática, nunca poderão ser quitadas.
Enquanto isso, estratégias que funcionavam há 50, 30 ou até 20 anos podem não ser mais eficazes no cenário atual. O mundo mudou, e é essencial repensar em formas de proteger e fazer crescer seu patrimônio. Talvez seja hora de olhar além do sistema tradicional e explorar soluções que sejam realmente à prova de crises.
Os Estados Unidos estão enfrentando uma crise de dívida histórica. Atualmente, o país acumula uma dívida de 35 trilhões de dólares, e esse número está crescendo em um ritmo alarmante. Só nas últimas três semanas, a dívida aumentou em 473 bilhões de dólares!
Em 2024, o governo americano gastou 1,16 trilhão de dólares apenas em juros sobre essa dívida. Para ter uma ideia da gravidade, é como se cada cidadão americano devesse cerca de 100 mil dólares.
É uma situação insustentável…
Tudo isso nos leva a uma reflexão crucial: será que ainda faz sentido diversificar investimentos em mercados de países “desenvolvidos”?
A realidade é que o sistema financeiro global está sobrecarregado por dívidas impagáveis. Esse ciclo vicioso alimenta crises recorrentes, falências inesperadas e taxas de juros reais negativas, incapazes de acompanhar a inflação.
Se o objetivo é preservar seu poder de compra, não basta diversificar dentro de um sistema que já mostra sinais de colapso. É necessário ir além. E, hoje, a alternativa mais promissora para isso é investir em Bitcoin.
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Bitcoin: o Refúgio Financeiro
O Bitcoin é mais do que um investimento; é uma alternativa real ao sistema financeiro tradicional. Desde sua criação, em 2009, o Bitcoin tornou-se o ativo de melhor desempenho da história moderna. Em reais, seu valor cresceu mais de 26 bilhões por cento – e tudo isso sem criar dívidas.
Nos últimos 10 anos (2014 a 2024), o Bitcoin valorizou mais de 45 mil por cento em reais, como você pode ver abaixo.
Agora, veja como ele se compara a outros investimentos no mesmo período:
- Bolsa americana (S&P 500): valorização de 206%.
- Ouro: valorização de 119%.
- Títulos do tesouro dos EUA: valorização de 76%, com retornos anuais de apenas 1% a 2%, nem sempre superando a inflação.
Enquanto ativos tradicionais lutam para preservar poder de compra, o Bitcoin se destaca como uma verdadeira proteção contra crises, inflação e falhas do sistema financeiro global.
A verdadeira diversificação hoje vai além de ações, imóveis ou mercados internacionais. Trata-se de proteger seu patrimônio fora de um sistema financeiro desgastado. E o Bitcoin é a ferramenta ideal para isso.
Ativos internacionais para se proteger contra crises?
Nos últimos três anos, o Federal Reserve (Fed), banco central dos Estados Unidos, aumentou a oferta de dólares em mais de 40% para evitar falências de empresas e bancos. Esse aumento significativo na base monetária está desvalorizando o poder de compra das moedas fiduciárias em todo o mundo, já que a economia global é altamente dependente do dólar.
Para nós, brasileiros, isso significa que investir no exterior não oferece total proteção. Muitos dos preços locais, como gasolina, arroz e carne, são diretamente influenciados pelo dólar. Portanto, crises globais têm impacto ainda mais intenso na nossa economia, e investir fora não garante imunidade a esses problemas.
Nos últimos 24 anos, o índice S&P 500 – que representa as principais ações americanas – não conseguiu acompanhar o ritmo de crescimento da base monetária dos Estados Unidos (M2).
Sabe o que isso significa? Que dependendo do momento em que você investe, pode ser que seus ganhos não sejam suficientes nem para superar a inflação monetária de lá.
Isso é um problema porque, ao investir no exterior, a ideia é preservar e aumentar seu patrimônio, mas nem sempre isso acontece. Muitos ativos estrangeiros sofrem com volatilidade, crises de confiança e retornos que, na prática, acabam ficando menores com o tempo.
Enquanto isso, o Bitcoin tem mostrado uma história completamente diferente. Mesmo enfrentando quedas de curto prazo – que fazem parte de qualquer mercado – ele continua entregando um crescimento exponencial ao longo do tempo.
É um ativo que não depende de bancos centrais, não é diluído por impressão de dinheiro, e oferece uma proteção única contra os problemas do sistema financeiro tradicional.
Se proteger contra a inflação e as crises econômicas não é fácil, mas o Bitcoin tem se provado uma ferramenta poderosa para todos que querem fugir dessa roda-viva de desvalorização.
Veja essa imagem abaixo:
Essa comparação deixa claro como o Bitcoin superou, de forma impressionante, os principais ativos internacionais nos últimos 10 anos.
Na cor laranja, você pode ver que o Bitcoin acumulou um retorno de 17 mil por cento desde 2014, enquanto os outros ativos ficaram muito para trás:
- O S&P 500 (bolsa americana) cresceu apenas 186% (azul marinho).
- O ouro valorizou modestos 104% (amarelo).
- Já os títulos americanos de longo prazo, surpreendentemente, tiveram uma rentabilidade negativa de -18%. Isso mesmo, perda nominal em 10 anos – e nem estamos descontando a inflação!
O que isso nos ensina?
Diversificar dentro de ativos tradicionais baseados no sistema fiat não protege você contra os riscos sistêmicos. Esses ativos ainda estão diretamente ligados às decisões de governos e bancos centrais, como emissão desenfreada de moeda, controle de taxas de juros e metas de inflação que raramente refletem a realidade.
O resultado? Você pode até achar que está se protegendo, mas, na prática, seu poder de compra continua sendo diluído – só que agora em outra moeda.
Por que o Bitcoin é diferente?
O Bitcoin é um dinheiro fora do sistema fiat. Ou seja, ele não depende das canetas de políticos, governos ou banqueiros centrais, e é por isso que ele se destaca como o ativo com o melhor risco-retorno do mercado.
Enquanto outros ativos continuam presos às falhas de um sistema baseado em dívida e inflação, o Bitcoin oferece uma alternativa verdadeiramente descentralizada e à prova de interferências externas.
Se o seu objetivo é diversificar e proteger seu patrimônio de forma efetiva, o Bitcoin é o maior exemplo de como isso pode ser alcançado. Ele não apenas preserva o poder de compra, mas também entrega retornos exponenciais a longo prazo – algo que nenhum ativo tradicional conseguiu igualar.
É por isso que investir em Bitcoin não é apenas diferente; é uma escolha (MUITO) superior a investir no exterior.
A imagem abaixo prova isso, mostrando que o Bitcoin oferece o melhor risco-retorno ajustado à volatilidade quando comparado a outros ativos internacionais, como ouro, ações americanas e títulos de longo prazo dos EUA.
Pode parecer contraintuitivo à primeira vista, já que o Bitcoin é conhecido por sua alta volatilidade. Mas aqui está o ponto: mesmo com essas oscilações de preço, o retorno que ele proporciona compensa – e muito – essa volatilidade.
Ano após ano, o desempenho do Bitcoin tem sido tão expressivo que enfrentar essas variações se torna uma decisão vantajosa.
Enquanto outros ativos, como o ouro e ações americanas, apresentam retornos mais previsíveis, eles permanecem limitados e influenciados pelo sistema financeiro tradicional. O Bitcoin, por outro lado, funciona fora desse sistema, entregando retornos exponenciais.
Portanto, é uma escolha poderosa para quem busca maximizar ganhos sem depender de governos, bancos centrais ou economias específicas.
Ou seja, se você procura um ativo que justifique enfrentar riscos e entregue recompensas significativas, o Bitcoin é, de longe, a melhor escolha. Ele é o exemplo perfeito de que volatilidade não significa instabilidade – significa potencial.
Nos últimos anos, a tão elogiada “diversificação”, defendida por economistas e educadores financeiros tradicionais, tem se mostrado mais uma pulverização ineficiente de capital. Você compra uma variedade de ativos, acreditando estar construindo uma carteira sólida, mas acaba descobrindo que, em vez de uma solução eficaz, criou um problema.
O resultado? Você não se protegeu de verdade, não obteve retornos reais significativos e ainda perdeu dinheiro com taxas de câmbio, corretagem, IOF e outros custos.
O Bitcoin, por outro lado, é digital, global e pode ser armazenado sem custos adicionais, sem depender de bancos ou gestoras. Além disso, como já visto, ele elimina intermediários e burocracias, tornando-se uma ferramenta muito mais eficiente para preservar e expandir patrimônio.
Diversificação ou Diworsificação?
A ideia de diversificar em uma cesta de ativos fiat muitas vezes resulta em uma “diworsificação” – ou seja, em vez de melhorar, ela piora o desempenho do portfólio.
Muitas pessoas acreditam que diversificar significa estar mais protegidas e bem posicionadas, mas, na prática, acabam apenas alocando recursos em “cubos de gelo financeiros” que derretem ao longo do tempo.
Por exemplo, investir em ações ou títulos pode parecer seguro no curto prazo devido à menor volatilidade. Contudo, no longo prazo, essa estratégia significa abrir mão do crescimento exponencial que o Bitcoin pode oferecer.
Um dado claro que evidencia isso é o retorno histórico do Bitcoin: mais de 1.000.000% em uma década, comparado aos modestos 6% a 8% ao ano das ações americanas.
Reduzir diversificação não é absurdo!
O investidor renomado Stanley Druckenmiller, com décadas de experiência, desafia o senso comum de que “quanto mais diversificação, melhor.”
Ele afirma:
“Minha ideia de controle de riscos é não convencional. Eu gosto de colocar todos os meus ovos em uma cesta e observar a cesta com cuidado. A maioria das pessoas tem 70/80% da valorização em 2 ou 3 ativos, mesmo com 30 ou 40 ativos no portfólio. Meu conceito é aportar apenas nos 2 ou 3 projetos em que tenho mais convicção.”
É claro que Druckenmiller tem experiência em avaliar empresas e fazer escolhas estratégicas. Mas com o Bitcoin, você não precisa ser um especialista em valuation ou análise financeira.
O Bitcoin é simplesmente um dinheiro melhor. Ele não está preso ao sistema fiat, não depende de bancos centrais e possui características que o tornam superior a qualquer ativo tradicional.
Por isso, até mesmo investidores renomados como Druckenmiller já se posicionaram a favor do Bitcoin. Ele compreende que, diante da revolução trazida por essa tecnologia, incluir Bitcoin no portfólio é essencial para quem busca crescimento e proteção reais no longo prazo.
Portanto, em vez de “diversificar por diversificar,” o segredo está em investir no que realmente faz sentido – e no que entrega resultados.
O Bitcoin não é como qualquer outro ativo. Apesar de ser precificado em dólar, ele não possui correlação com ativos tradicionais. Por quê? Porque suas características são únicas:
- descentralização,
- imutabilidade
- e escassez absoluta.
Diferente de ações, títulos ou moedas fiat, o Bitcoin não está sujeito a políticas governamentais, decisões de bancos centrais ou flutuações de mercado provocadas por burocratas.
O Bitcoin é o verdadeiro diversificador porque está fora do alcance de qualquer governo.
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Bitcoin para além das fronteiras e da repressão
Enquanto os mercados tradicionais permanecem conectados e altamente dependentes de decisões políticas, o Bitcoin opera em uma dimensão própria, desconectada de riscos fiscais e bancários. Ele não obedece às canetas de burocratas e oferece algo que nenhum ativo internacional pode proporcionar: soberania financeira total.
Ao investir em ativos no exterior, você continua preso a um sistema financeiro centralizado. Em tempos de crise, esses ativos podem ser bloqueados, confiscados ou submetidos a regulamentações abusivas.
Exemplos disso não faltam:
- Argentina: Impôs controles de capital, impedindo transferências de fundos para fora do país.
- Turquia: O governo interveio no mercado financeiro, elevou taxas de juros e restringiu movimentações de capital.
- Brasil: Tivemos o confisco da poupança nos anos 90.
- Estados Unidos: No passado, o ouro foi confiscado da população, com penalidades severas para quem não o entregasse.
Esses casos ilustram como o sistema fiat reprime a liberdade financeira, impondo controles e limitando o acesso ao próprio dinheiro.
Entretanto, o que muitos ainda não percebem é que existe uma alternativa: o Bitcoin.
O Bitcoin liberta você desse sistema opressor. Ele é um dinheiro imparável, resistente à censura e à repressão estatal. Não importa onde você esteja; com suas chaves privadas bem guardadas, só você terá acesso aos seus Bitcoins.
Assim, ao contrário dos ativos tradicionais, que oferecem juros reais negativos e são vulneráveis a confiscos, o Bitcoin proporciona soberania total. Ele elimina fronteiras, não é controlado por nenhum governo e não pode ser bloqueado ou drenado.
Além disso, a adoção do Bitcoin está crescendo rapidamente:
- Países: El Salvador, Madeira (Portugal) e Próspera (Honduras) já reconhecem e utilizam Bitcoin.
- Empresas: Gigantes como MicroStrategy, Tesla e Square adicionaram bilhões de dólares em Bitcoin aos seus balanços.
- Mercado financeiro: ETFs e instituições financeiras começaram a aceitar e integrar o Bitcoin.
- Tecnologia: A Lightning Network está revolucionando pagamentos com transações rápidas, baratas e sem fronteiras.
Conclusão
O Bitcoin oferece tudo o que as pessoas buscam ao investir no exterior – e muito mais. Ele está acessível a todos, é fácil de usar e não exige atravessar fronteiras para ser adquirido ou utilizado.
Além de proteger seu capital, o Bitcoin promove crescimento, especialmente em um cenário em que moedas fiat e mercados tradicionais se mostram cada vez mais vulneráveis e frágeis.
A verdadeira diversificação não está em acumular ativos estrangeiros, mas em romper com o sistema financeiro tradicional, resistir às forças inflacionárias e proteger o fruto do seu trabalho. O Bitcoin é, sem dúvida, a melhor escolha para quem busca liberdade, soberania e valorização real.
Espero que você tenha gostado deste artigo!
Até a próxima, e lembre-se: opt out.
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Uma das principais educadoras de Bitcoin no Brasil e fundadora da Area Bitcoin, uma das maiores escolas de Bitcoin do mundo. Ela já participou de seminários para desenvolvedores de Bitcoin e Lightning da Chaincode (NY) e é palestrante recorrente em conferências sobre Bitcoin ao redor do mundo, bem como Adopting Bitcoin, Satsconf, Bitcoin Atlantis, Surfin Bitcoin e mais.
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